quarta-feira, 31 de dezembro de 2008



Não sou do mais festeiro, nem do caseiro conservador.

Só quero um ano bom!

Sempre melhor: para os poucos leitores desse blog e, claro, para mim!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Á 26/12/2008

Não o parabelizo antes, no instante, menos ainda depois.

O único desejo é que pelo próximo ano que se segue em sua vida possa conviver e participar ativa de tua felicidade! Que façamos a alegria de poucos meses, o prazer de mais alguns...

Deleite

Olhou em volta e nada viu além.
Sentia ainda vivo o transe do qual acabara de participar.
Considerava-se previlegiado.

Virou-se de fronte com a companhia.
Sorriu,
Beijou-a;
Dormiu
Abisma-me a eficiência de teu olhar.

Dar-me a exata reconstrução da percepção de que tanto estimo:
Pop Art e Kraftwerk.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Acabei de ler A Segunda Vez Que Te Conheci de Marcelo Rubens Paiva e...


Foi essa minha sensação.
Comercial.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Sentiu o calor varrer-lhe a face, acanhada, retirou-se.
Detestava ser elogiada ou corrigida em público,
Talvez temesse mais o elogio que a correção.

Sabia bem de seu potencial, mas negava-o.
Admitia a habilidade de fazer certas coisas, em segredo.
Amava, sim! E como amava.
Claro que a sua maneira. Era grosseira, muito ríspida.

Relutava a qualquer amor.
Dizia que não precisava daquilo, "É para fracos", dizia.

Os amigos a reprimiam: "Seja mais aberta, Cris!"
"-Não diga sandices."

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Estava no Barzinho da Vila quando despertou. Um breve olhar para o lado a entonteceu.
Seria aquele o olhar que a traria para a realidade do amor?
Seria ele o portador da neura, do ciúme, da paixão?
Sentiu medo instantaneamente. Parou de beber e de dançar. Sentou-se.
Ele se aproximava mais e mais. Podia sentir a batidas do coração.

Quando se deu conta já tinha trocado telefone, código postal...

Uma semana depois se reencontraram. A paixão era evidente. E como pareciam se amar naquele momento. Se encontraram outras vezes, e outras... Inicialmente durante o dia, depois encontros noturnos, viagens que duravam dias, até semanas.

Os amigos já notavam a diferença e a distância. Sabiam que era o melhor para ela.

Resolveram juntar. Dividir o mesmo espaço por todo o tempo. E tudo parecia ótimo. Era ótimo!
Tiveram o primeiro filho. O segundo. Castrou-se por controle de natalidade próprio.

Ainda se amavam muito. Anos e anos se passavam, se amando sempre.
Veio a elogiá-la várias vezes depois, já não a incomodava mais.

Antes faltava-lhe amor.
Hoje já não mais.

Breve relato de um fim-de-semana

14/12/2008 - Feirão na fábrica da GM:

- Bom dia senhor! Algum veículo de interesse expecífico?
- Não, vim ver umas coisas, mas não estou procurando carro não moça.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Acordei pensando nessa música uns dias atrás


Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que eu não causei

Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
Do que por não saber ainda não quis

Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que eu não sofrí

Jura Secreta - Fagner

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