sábado, 6 de julho de 2013

Fugitivas


Elas não saem simplesmente, elas fogem.
Juro que sempre tento segurar!

Ele dizia que era uma necessidade minha: colocá-las pra fora semanalmente.
Ora achavam que era minha forma de culpar...
Mas nenhuma teoria é verdadeira de fato.

Elas não saem simplesmente, elas fogem.
E por mais que eu tente prendê-las, elas correm soltas por aí, buscando alguém que possa secá-las.

Têm dias que elas encontram um estofado carinhoso e nele se esparramam, acabam por se perder.
Gostam mais mesmo que encontrar pele, onde podem ser absorvidas e transmitir um pouco de sua história.
Pena que ultimamente têm caído no chão, ou secado na brisa fria das noites paulistanas.

Elas fogem! São muito indisciplinadas e desrespeitosas.
E não adianta prender... porque a prisão pode retraí-las e causar um mal ainda pior: o meu próprio!

Sem que me pergunte...


Não estou tão bem assim!

Não sei o que é, não sei porque é.
Só não me sinto.

Sei que ninguém perguntou e nem sei se alguém ia me perguntar... mas sabe aquela sensação de que está faltando algo? Como se tivessem tirado um pedaço seu e que você não tem certeza que o quer de volta?

Pensar em não querer me entristece e talvez seja isso que me rouba um sorriso nessa noite.

Se alguém souber o que pode ser, me responda! Me esclareça a dúvida.

Mesmo sem que tenha me perguntado se estou bem.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sempre nas segundas...


Nada é fácil na segunda!
Acordar, levantar, tomar banho, sair, ir... NADA.

E tem segundas que as outras coisas são mais difíceis que o normal, no caso de hoje, voltar, descansar a cabeça, dormir - todos longe do adjetivo "fácil".

Ora veja, se costumeiramente é difícil começar, essa segunda em especial, foi difícil até terminar.

O dia custoso a passar (e terminar) alimenta minha teoria antiga: 

Quanto melhor o fim-de-semana... 
pior a segunda-feira.

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