domingo, 29 de março de 2009

Sentia o peito muito apertado. Algo encomodava naquele momento. Não sabia bem o que era, o que realmente atormentava a alma? Certo estava de que não estava em paz.
Tentava não pensar no que tinha, esperava uma resposta alheia, uma palavra alheia, um gesto. Nada fazia entender, nada movia, nada falava.
Esperou que tocasse a campainha, que não tocou.
Esperava então, que tocasse o telefone. Nada!
Deitou e sentiu as sensações que o tomaram por tanto tempo a poucas horas atrás. Sentia com muita intensidade. Era quase real. Mas acordou. Não existia, só imaginava.
Tentou dormir e conseguiu. Acordou pior.
Agora tenta esquecer. Não vale muito a pena pensar que é o centro, o fator principal, o meio.

Dorme novamente, acorda na realidade dura da vida.
Sabe que tem que resistir, mas só quer sair rápido dali na espera pelo próximo toque, o próximo contato.

É como uma tartaruga: um casco muito duro, com um corpo sensível por baixo.

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