quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

1 instante

Levava calmamente o talher até a boca, como se nada o preocupasse naquele momento.
Era um ato tão simples. Hora de almoço, restaurante self service, mesa rodeada de companheiros de trabalho ou afins.
E algo pareceu estranho, uma fina camada de dúvida sobre aquela tal tranquilidade.

O que pode aflingir?
Dinheiro, mulher, homem, amigos, família? Ser? Existir?

Entra e se serve.
Quando sai, ele já não está mais lá.

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