Espelho.
Não posso passar em frente um e me pego olhando.
Mas não olho o batom, o cabelo ou o bumbum...
Me pego olhando pra mim, mas pra mim mesmo: meu interior.
É estranho e é real.
Tão difícil e tão comum.
Olho e busco tantas coisas que me perco no olhar e esqueço de onde comecei e onde parei.
No término, não passa de mais um narciso.
Olho algo que nem mesmo sei quem ou o que é!
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