sábado, 3 de janeiro de 2009

A primeira lembrança do dia era de uma música muito querida:

"Desejo que você tenha quem amar.
e quando estiver bem cansado
Ainda exista amor pra recomeçar..."


Transcorreu a mão pela pele, buscando seu toque suave.
Falho.
Irrelevante.
De nada adianta sustentar a saudade.
Fingir uma resistência inexistente.

Ama, mas não sabe porque ama.

Um comentário:

Rogério de Moraes disse...

Hoje, passando pela Paulista, fui abordado por uma mulher de uns 40 anos, bem vestida, bem falante. Estava vendendo seus próprios poemas para levantar fundos para editar seu livro. Embora eu acredite que nenhum escritor deva mendigar para publicar, também acho que cada um sabe de si e que cada um que encontre seus próprios meios para chegar a seus próprios fins. Naturalmente solidário à poeta, comprei um poema. Li. Fernanda também leu. Achamos ruim. Ruim mesmo. Depois pensei numa pessoa que conheço e que com pelo menos metade de idade da tal poeta escreve com o dobro de competência. Agora chego em casa, leio este post e faço dele a confirmação do pensamento, a comprovação do fato. E reitero a convicção de que escrever não é uma simples opção, é uma vocação. Ou se nasce com ela, ou não. Você, ao que tudo indica, nasceu. Só não se acomode nunca e busque melhorar sempre.

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