domingo, 20 de julho de 2008

Medo Errôneo

A revista Sesc trás este mês uma reportagem interessante intitulada Medos Urbanos, sobre pessoas que tem paranóias com coisas que deveriam se tornar habituais como, por exemplo, andar nas ruas da Cidade depois das 23:00h ou com um relógio de marca conhecida ser roubado.

O que me admira é essas pessoas que chegam a procurar ajuda em muitos consultórios psiquiátricos em busca de um diagnóstico para o medo, mas que não admitem que o medo vem de dentro.

Depois de toda a loucura da globalização e de a cada dia as pessoas manterem relações mais virtuais e menos pessoais, hoje o maior medo do homem é o de entrega e de descobrimento. Não existe mais aquela magia da paquera ou do olho a olho, por exemplo.

Temem o passado aterrorizante de amores antigos, a chegada de um amor novo, um desamor, o abandono. Temem tudo que está semi-superado e que a qualquer momento pode vir a tona.

Cada um com seu fantasma interior, algo como um amigo imaginário: só aparece para si próprio!
Enquanto não assumirem o medo particular, não encontraram o diagnóstico do descrito Medo Urbano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vejo um futuro unico. Como em matrix ( por sinal a teoria é fantastica). Medo,aflição, uma cidade cinza com suas aflições e rebeldias. O que falta é a capacidade deixada a tempos atras, tempo em que se escrevia cartas, ia ao passeodromo e namorava no portão.

Anônimo disse...

sou eu viu,wia
eh q ta no blog ta minha antiga agencia da facul

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